enquanto eu não volto...

abandono o meu corpo devagar lamentando cada milésimo de segundo... alguém cuidará dele enquanto eu não volto?

sábado, abril 28, 2007

Ela disse-me!

Ela disse-me. Eu juro que ela me disse. Abriu muito aqueles olhos puros e enquanto eu a aconchegava no berço disse-me para não desperdiçar mais a minha vida.

sexta-feira, abril 27, 2007

"O gajo faz de ti gato-sapato..."
(miaaaaaaaaaauu...)

quarta-feira, abril 25, 2007

...já eu, devia ter morrido aos 16 (anos)!
...ao menos não foi a 17 :ob...

Peso

Morte. Até aqui a morte passava-se num curto momento. Agora está-se vivo, agora já não. Um momento claro, um momento declarado. Foi assim com o meu pai. O merceeiro chegou e disse: "O seu pai morreu." Pronto. E num momento eu vivi a morte do meu pai. Instantânea.

Hoje conheço outra morte. Arrastada. O corpo a definhar de dia para dia e a luz a esbater-se dos olhos de quem nós amamos. A minha avó morreu e uma nova morte nasceu para mim. Uma morte dolorosa e demorada que me ensinou a dar o devido peso ao pesar. Então entra o velho cliche "não há palavras..." e não há, quem sabe, sabe e pronto.

Hoje sou mais rica. Já não quero enriquecer mais.