enquanto eu não volto...

abandono o meu corpo devagar lamentando cada milésimo de segundo... alguém cuidará dele enquanto eu não volto?

sábado, março 19, 2011

Pai

Sempre considerei o meu avô como meu pai. Sempre foi o meu exemplo, o meu educador, a figura paterna que me acompanhou todos os dias, com paciência, com carinho, com rectidão. Sempre desdenhei do meu verdadeiro pai. Lamento isso agora. Eu tive um pai. Eu fui amada e sempre soube isso. E isso muda tudo, não muda? Sim, o meu pai tinha muitos defeitos, era um fraco e não conseguiu libertar-se da bebida e ser um pai mais presente, um pai mais pai, mas eu e o meu irmão sempre sentimos o seu amor, sempre percebemos a felicidade dele quando nos via e agora... nem sei bem quantos anos depois da morte dele, finalmente sinto-me agradecida. Eu tive um pai e ele amou-me! Feliz dia do Pai