enquanto eu não volto...

abandono o meu corpo devagar lamentando cada milésimo de segundo... alguém cuidará dele enquanto eu não volto?

segunda-feira, julho 18, 2005

Sonho americano

Esta noite tive um sonho em que (alguém) escrevia um livro. O argumento andava à volta de algo muito grave que se tinha passado entre as nossas personagens mais importantes: uma rapariga; uma amiga intriguista e o seu namorado. Algo relacionado com a fantasia desta rapariga em ir acampar durante dois dias para o Mónaco! O absurdo do seu sonho não escapava à nossa personagem, já que vivia nos Estados Unidos da América. Chegou mesmo a haver uma viagem, só nunca cheguei a saber onde.

À medida que ela nos contava o que se passou, ia introduzindo deliciosamente as outras personagens. Não me lembro por que é que amiga era intriguista…mas sei que entrou sorrateira no quarto de alguém para preparar alguma e saiu vitoriosa. A seguir ofereceu a um rapaz (nem sei se era o namorado, mas parecia aquele actor brasileiro que agora faz de Viriato na Senhora do Destino!) uma caixa enorme cuja tampa estava decorada com umas grandes rosas encarnadas, penso que secas, dispostas ordenadamente.

Foi o namorado dela que me aqueceu esta noite! Não era fisicamente o dito actor, mas na dimensão dos sonhos tudo é possível. Atlético, pele morena, cabelo rapado e umas ténues feições negras (não relaciono com ninguém deste lado da vida!). Eu devia estar com falta de ar pois criei para este Adónis uma actividade bastante curiosa. Fotos artísticas, preso em poses sensuais debaixo duma água com aquela cor e nitidez que só encontrei quando fui mergulhar em Tenerife. Será que um dia vou conhecer o homem da minha vida preso debaixo de água à espera que o vá salvar? Será isto um aviso para não mergulhar sem faca? Bem, adiante…chamava-se Shawn e escrevia-se exactamente assim (porque é que uma pessoa fixa um pormenor destes?!). Pelo menos bate certo com a nacionalidade, mas eu não conheço nenhum Shawn. Nem sequer era Sean, um nome mais conhecido. Podia ser João, Pedro ou …Sérgio. Apesar de não gostar do nome, o corpo do Shawn sugere-me o daquele desgraçado, mas isso não é para aqui chamado!
…O Shawn também era bem mais cheio!

Havia muitas outras personagens, como um bando de raparigas histéricas à porta de um café, a usar um novo produto que deixava os cabelos muito brilhantes para impressionar alguém muito cobiçado que não cheguei a saber quem era. Mas o que mais me intrigou foi uma personagem liliputiana que vivia em cima de um armário e que tinha um amigo que lhe atirava chocolates (Bacci) de vez em quando e que temia pela sua vida cada vez que alguém ouvia ratos naquela divisão da casa!

Nunca soube o que é que tinha acontecido na dita viagem, mas estou até agora a rir de mim própria dos disparates que inventei. É claro que o Shawn contribuiu grandemente para a minha boa disposição matinal. Obrigada! (1 de Outubro de 2004)